Magistrado inteiro, dedicou boa parte da sua vida ao Ministério Público: Delegado do Procurador da República, Juiz de Direito, Procurador da República, Procurador-Geral Adjunto, Juiz Conselheiro, Juiz e Presidente do Tribunal Constitucional.
Teórico e activista de um sindicalismo judiciário interveniente na construção do Estado de Direito Democrático, culminou a sua acção sindical na fundação da Revista do Ministério Público, em 1980, que dirigiu durante 6 anos.
Homem de fino trato, arguto, de bom gosto e bom senso, culto de muitos saberes e interesses a sólida formação jurídica, Artur Maurício, cidadão empenhado e jurista de mérito, foi dos melhores da sua geração, a da construção do Portugal Democrático.
Está agora no Panteão dos nossos maiores.
Honraremos a sua memória.