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Policia de Roma pede ajuda a lisboetas para encontrar Geco
A pessoa (ou o grupo) que encheu Lisboa com autocolantes, tags e pinturas murais está sob investigação das autoridades italianas, que contactaram moradores lisboetas para identificar os danos causados
João Pedro Pincha
Pouco passava das duas da tarde de uma sexta-feira recente quando Rui Martins sentiu um plim na caixa de email e constatou que tinha uma mensagem vinda de Itália. Ao ler, apercebeu-se que a vida por lá continuava, apesar do pandemónio do coronavírus. O que acabava de receber nada tinha que ver com covid-19, mas antes com um assunto que lhe era bem mais próximo: os grafitos de Geco.
Depois de encontrar na Net os seus vários comunicados sobre o assunto, a Polícia Local de Roma decidiu contactar a Associação Vizinhos em Lisboa para obter mais informações sobre a misteriosa pessoa (ou grupo) que cobriu Lisboa de murais, tags e autocolantes apenas com esse nome enigmático, “Geco”. No email, o núcleo de ambiente daquela polícia informa que está a decorrer uma investigação na capital italiana para descobrir a sua real identidade. “Precisamos de conhecer os ‘danos ao património’ que o tal Geco causou no território de Lisboa e de eventuais medidas tomadas pelas vossas autoridades”, lê-se.
O contacto romano com a Vizinhos em Lisboa deve-se ao facto de esta associação – composta pelos fundadores de grupos informais de vizinhos – ter apresentado uma queixa-crime contra o graffiter em Outubro de 2018, que viria a ser arquivada pelo Ministério Público português um ano mais tarde. O PÚBLICO procurou obter mais esclarecimentos sobre as diligências em curso junto da Polícia Local de Roma, mas não obteve respostas.
Na volta do correio, a associação enviou uma extensa lista de ocorrências abertas entre meados de 2018 e o fim de 2019 no portal Na Minha Rua, criado pela Câmara de Lisboa para alertar para problemas na via pública. Juntou ainda meia centena de fotografias com tags, pinturas e autocolantes encontrados só na freguesia do Areeiro, outras tantas em cidades como Florença, Roma e Bolonha.
“Lisboa gastou 3,6 milhões de euros nos últimos três anos só em limpeza de grafitos”, refere a associação, retomando o argumento que já invocara na apresentação da queixa-crime: “É missão da associação a defesa do interesse dos munícipes contribuintes (moradores da cidade) que assim deixam de poder ver aplicadas verbas em beneficio do seu habitat e da sua qualidade de vida em virtude dos custos com limpezas, constituindo isso um dano significativo.”
Em 2016, a Câmara de Lisboa lançou um concurso público para a contratação de empresas que limpassem grafitos por 4,2 milhões de euros. O concurso acabou por ser impugnado por uma das concorrentes e a autarquia fez contratos com outras três empresas, por ajuste directo, para resolver o problema. Mais tarde, porém, o Tribunal de Contas recusou o visto prévio aos contratos e rejeitou um recurso do município.
O imbróglio jurídico resolveu-se em meados do ano passado e desde então que há limpeza regular de fachadas um pouco por toda a cidade, mas em certos bairros a presença de rabiscos e pichagens é tão avassaladora que dir-se-ia que algumas paredes não vêem água há muitos anos.
A queixa dos Vizinhos em Lisboa acabaria por ser arquivada pelo Ministério Público em Outubro de 2019, com o argumento de que não tinha sido possível “obter indícios suficientes de quem foram os agentes do crime denunciado, uma vez que ninguém presenciou a sua prática”.
Agora, na resposta à polícia italiana, a associação inclui uma fotografia de um homem a escrever a palavra “Geco” numa parede lisboeta, que alegadamente será o autor ou o líder do grupo responsável pelas pinturas.
Essa fotografia também já está na posse da Polícia Municipal lisboeta.
De acordo com uma entrevista publicada em 2018 pelo jornal O Corvo, Geco será um italiano que tinha 27 anos à época e que chegara a Lisboa em meados de 2016. “Eu venho de Roma, e lá pintar é uma tarefa mais difícil. Quando saio à rua, é só mesmo de noite ou de madrugada. Sinto mais pressão e ando com mais cuidado pelas ruas”, dizia. “Cá, os polícias são mais permissivos, não têm tanto ódio às pessoas que fazemgraffiti.”
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