Premium 2020. Um ano que será passado a falar de corrupção
Irá ou não José Sócrates a julgamento? Esta é, para este ano, a grande incógnita nas questões da justiça. Mas, seja qual for a decisão do juiz Ivo Rosa, uma coisa se sabe: o tema "corrup…
Premium 2020. Um ano que será passado a falar de corrupção
Irá ou não José Sócrates a julgamento? Esta é, para este ano, a grande incógnita nas questões da justiça. Mas, seja qual for a decisão do juiz Ivo Rosa, uma coisa se sabe: o tema "corrup…
Dos Santos nega transferencia para a Rússia via alegado testa-de-ferro
Tribunal deu como provado que a filha do ex-Presidente de Angola "tem tentado transferir avultadas quantias" para a Rússia a partir de Portugal. Empresária vê no arrest…
TRIBUNAL DÁ PUXÃO DE ORELHAS
ESTADO DESCONHECE QUE IMÓVEIS DETÉM
PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO
Estado não sabe quais os imóveis que detém
REGISTOS Apenas 33% dos imóveis têm valor patrimonial, que é igual a zero para um total de
LACUNAS Dos imóveis do Estado contabilizados, só 24% apresentam inscrição de registo
JANETE FRAZÃO
A dimensão do património imobiliário do Estado é desconhecida. O alerta surge no parecer do Tribunal de Contas (TC) relativo à Conta Geral do Estado (CGE) 2018, no qual se dá conta de várias “deficiências” no que diz respeito a informação sobre bens imóveis.
Segundo a base de dados do Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE), que funciona sob gestão da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), no ano passado havia registo de 23 456 imóveis, o que representa um decréscimo de 142 face a 2017. No entanto, segundo o TC, esta informação apresenta lacunas. “Não existe informação sobre a dimensão do universo de
imóveis a inventariar”, começa por referir o parecer. “Dos registos existentes, apenas 33% dos imóveis apresentam valor patrimonial, existem 477 registos com valor patrimonial igual a zero, 129 registos com valor patrimonial até 1 euro, apenas 24% dos imóveis registados tinham inscrição no registo predial”, acrescenta. O documento diz ainda que o CGE “omite 88% do valor registado na execução orçamental relativo às alienações de património imobiliário”.
Em contraditório, o Ministério das Finanças, tutelado por Mário Centeno, e a DGTF sublinham que persiste “a necessidade de colmatar as inconsistências e a incompletudeda informação residente no Sistema [de Informação dos Imóveis do Estado]”‘.’
NOTÍCIA EXCLUSIVA CORREIO DA EDIÇÃO EM PAPEL .
Plataforma de gestão até ap final de 2020
O Ministério das Finanças deu conta ao Tribunal de Contas de que está em marcha a formatação de uma Plataforma de Gestão do Património do Estado que venha “colmatar as deficiências apontadas no parecer” da instituição, com o objetivo de ter uma base capaz de ” sistematizar e disciplinar todas as ações inerentes à gestão do património” .Está entretanto em elaboração o caderno de encargos para o lançamento do concurso do fornecimento da plataforma, a disponibilizar no final deste ano. •
Entidades têm dívida total que ascende a 49 milhões de euros
As entidades que ocupam imóveis do Estado tinham, no final de 2018, um total de 49 milhões de euros em dívida.
Em 2018, foram recebidas contrapartidas no valor, de 24 milhões, sendo que oito milhões eram relativos a anos anteriores. Os 16 milhões referentes ao ano passado representam apenas 59% do valor anual devido. Entre os anos de 2014 e 2018 foi também arrecadado apegas 58% do valor em dívida. O princípio da onerosidade determina que a ocupação dos imóveis do Estado fica sujeita a contrapartida apagar pelo ocupante.
Património adquirido obrigou a investir 1,5 milhões de euros
Apesar de ter património imobiliário que desconhece, o Estado gastou, em 2018, com aquisição de imóveis, 1,5 milhões de euros, valor correspondente a transações no valor de 8 milhões. De acordo com o parecer do TC, foram adquiridos quatro imóveis (um através do Estado e três por institutos públicos), comum valor de transação de 2,4 milhões de euros (o pagamento de um dos imóveis será faseado), e realizadas permutas por escritura pública e por transação judicial.
Marcelo perdoa mais do que Cavaco, mas por pouco
Apenas nove dos 55 indultos presidenciais concedidos nos últimos 13 anos perdoaram na totalidade penas de prisão por cumprir
Justiça Só 16% dos indultos presidenciais dos últimos 13 anos perdoaram …
Urban Beach. Relação julga em 16 de janeiro recursos de ex-seguranças condenados
O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) realiza em 16 de janeiro a audiência de julgamento dos recursos dos ex-seguranças da discoteca Urban Beach condenados a penas efet…
Operação "Areia Branca": Ministério Público acusa sete brasileiros intercetados na costa de Cabo Verde com uma tonelada de cocaína
O Ministério Público (MP) português acusou de tráfico de estupefacientes sete cidadãos brasileiros, interceta…
Bens da família Espírito Santo arrestados
Procuradoria-Geral da República revelou em comunicado que a penhora de bens visa impedir a sua dissipação
O Ministério Público esclareceu esta segunda-feira em comunicado que o arresto de bens a pessoas l…
MP acusa sete brasileiros intercetados na costa de Cabo Verde com uma tonelada de cocaína
O Ministério Público (MP) português acusou de tráfico de estupefacientes sete cidadãos brasileiros, intercetados em maio de 2019, na costa de Cabo Verde, numa …
Banca: Cartel, créditos ruinosos, dividendos… e mais dinheiro para o Novo Banco
Em 2019, ficou a saber-se mais sobre os créditos ruinosos na CGD enquanto o Novo Banco voltou a precisar de injeções de capital do Estado.
O ano de 2019 trouxe mais po…
Banca: Cartel, créditos ruinosos, dividendos… e mais dinheiro para o Novo Banco
Em 2019, ficou a saber-se mais sobre os créditos ruinosos na CGD enquanto o Novo Banco voltou a precisar de injeções de capital do Estado.
O ano de 2019 trouxe mais po…
Premium As sociedades multidisciplinares vão passar a ser permitidas?
O Governo abriu a porta à liberalização das profissões autorreguladas ao estabelecer como uma das prioridades, para os próximos três anos, eliminar as práticas que limitem ou dific…
Os números da feminização nos tribunais
Não há qualquer discriminação de género, desfavorável às mulheres, no acesso à carreira judicial – ao contrário do que ainda acontece noutros países.
Algures em 1997, no fim de um julgamento nos juízos cívei…