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CRIME INFORMÁTICO
PJ DESBLOQUEIA DISCO DO PIRATA
DADOS © Um dos 10 discos externos bloqueados por Rui Pinto desencriptado CONTEÚDO O Pode haver novas informações sobre clubes
ANTÓNIO SÉRGIO AZENHA
A Polícia Judiciária (PJ) já conseguiu abrir um dos 10 discos externos encriptados pelo hacker Rui Pinto, que o Ministério Público acusou de um total de 147 crimes no caso Doyen. Nos discos, cujo acesso foi blindado, estarão informações que o pirata informático terá roubado a várias entidades, como o Bénfica, a Procuradoria-Geral da Repúbliea, organismos públicos e diversos clubes de futebol internacionais.
As autoridades judiciais confiscaram a Rui Pinto um total de 12 discos externos e dois computadores. A PJ admite que nos discos que estão ainda encriptados estejam informações semelhantes às que conseguiu aceder, no âmbito da investigação, e que levaram à sua acusação, por crimes de acesso ilegítimo, violação de correspondência, sabotagem informática e tentativa de extorsão.
De início, a PJ não conseguiu aceder aos dez discos rígidos, segundo a edição de ontem do ‘Público’, mas, segundo apurou o CM, a PJ já conseguiu desblindar um desses discos externos.
Nesses discos poderá estar informação relevante para o caso Football Leaks.
Graças à informação descodificada pela PJ nas outras unida des de dados, descobriu-se que, entre 2015 e 2019, Rui Pinto acedeu a 488 contas de email de organizações públicas e privadas, com destaque nos clubes de futebol.
SUPREMO
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Um juiz contra o mundo ou o mundo contra o juiz?
Vítor Rainho
Portugal é mesmo um país sui generis. Vejamos: um treinador de futebol que perca vários jogos e não consiga atingir os objetivos do clube sabe que tem muitas probabilidades de ser despedido. Um condutor que se distraia e ande a 55 quilómetros por hora onde só pode andar a 50 é multado e perde pontos na carta. Um controlador aéreo que perca capacidades visuais também sabe que não pode continuar a desempenhar essa função. Estes são apenas alguns exemplos onde há um suposto castigo para os prevaricadores ou ‘lesionados’.
Depois há todo um outro mundo. Um professor que seja incompetente nunca é despedido; um mau médico que pode, no limite, provocar a morte do doente, também pode continuar tranquilamente a sua vidinha de doutor sem que lhe aconteça alguma coisa. Por fim, no campo dos exemplos onde não há castigo, falemos da Justiça. Como é possível um juiz ser sistematicamente arrasado pelos seus pares e continuar incólume?
No caso de Tancos, atentemos ao que disse o Ministério Público sobre a decisão do juiz Ivo Rosa não ter autorizado escutas telefónicas: «Qualquer pessoa com bom senso entende que quer a pessoa que efetuou o telefonema a indicar a localização do material abandonado quer as pessoas que transportaram o material para a Chamusca e ali o abandonaram no meio do mato, estão intimamente ligados aos factos […] assumindo assim a condição de suspeitos da prática de crimes graves». Mas as decisões de Ivo Rosa anuladas por juizes da Relação não se ficam por aqui. Já nos casos EDP e BES/GES se sucedeu o mesmo. Os casos de desautorização são muitos e alguém está mal nesta história toda. Ou o juiz Ivo Rosa está a ser alvo de uma vendetta ou então decide muitas vezes mal. O confronto entre o homem que poderá decidir o destino de José Sócrates e o Ministério Público é evidente e não augura nada de bom para a imagem da Justiça. Mas não é só Ivo Rosa que pode cometer os erros que quiser que nada lhe acontecerá. Não há muito tempo o país ficou a conhecer um juiz que gostava de absolver maridos agressores, pois as mulheres só tinham que se sujeitar à brutalidade do homem. E só deixou de julgar casos de violência doméstica porque assim o entendeu.
Caso contrário, ainda estaria a citar a Bíblia e a condenar publicamente as mulheres adúlteras.
Mais histórias sui generis.
Num país em que há um défice de autoestima e de louvor do sucesso, seria natural que se criasse uma disciplina no ensino secundário para ‘combater’ a inveja e a pequenez lusitana, entre outros. Mas não. A partir do próximo ano letivo os alunos do 12.° ano vão poder escolher uma disciplina que versará, entre outros temas, a História Dolorosa de Portugal. Acredito que num futuro próximo não faltarão Gretas Thunbergs à portuguesa a reivindicar que Vasco da Gama, Fernão Magalhães, Infante D. Henriques ou Nuno Tristão merecem ser riscados da história de Portugal e que os monumentos que prestigiam os Descobrimentos devem ser apagados das ruas do país.
E óbvio que a Guerra Colonial deve ser dada de uma forma transparente e sem tabus.
Não esquecendo, obviamente, o contexto da época e não virando o texto ao contrário. Mas já se percebeu que tudo o que tem a ver com Descobrimentos cria comichão nos novos inquisidores. Basta ver que querem fazer antes um museu da Escravatura em detrimento dos Descobrimentos – onde teria de estar, como é evidente, a história dos povos que foram escravizados. P.S. – Na semana passada escrevi que Os Verdes tinham deixado de ser um grupo parlamentar, visto que só tinham elegido vim deputado. Não é verdade. José Luís Ferreira, 3.° da lista da CDU por Setúbal, e Mariana Silva, 4.ª na lista por Lisboa, foram eleitos. As minhas desculpas aos deputados eleitos, ao partido e aos leitores. vitor.rainho@sol.pt
Sócrates queria falar depois das suas testemunhas mas juiz negou
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José Sócrates, arguido na Operação Marquês, pretendia ser interrogado após a inquirição das suas testemun…
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