Notícias do dia

Clientelismo ou meritocracia

Clientelismo ou meritocracia

"A ascensão da burguesia e da classe média britânica permitiram consagrar o mérito na ascensão social, em detrimento da origem social."

Francis Fukuyama é um dos pensadores políticos mais influentes do tempo…

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Custas judiciais: o que são e quem paga?

Custas judiciais: o que são e quem paga?

As custas judiciais são, no fundo, a conta a pagar pelo recurso aos tribunais. Normalmente paga quem perde, mas é possível ficar isento. Saiba quando.

As custas judiciais são a forma de cobrar pelo recurso …

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As crianças que vivem na prisão também brincam

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Dentro do Estabelecimento Prisional de Tires vivem 18 crianças menores de três anos. Algumas nasceram lá, outras entraram em bebés com as mães reclusas. Estas chamam quartos às celas e agradecem poder te…

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Recordando um período negro da justiça portuguesa

Recordando um período negro da justiça portuguesa

NARCISO MACHADO

Comentando o processo "Operação Marquês" na estação de rádio Antena I, o filósofo José Gil qualificou a acusação do Ministério Público no processo "Operação Marquês&…

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FRASE

FRASE

REVEMOS NESTE MINISTÉRIO PÚBLICO ONDE AGRADARÃO CHEFE É MAIS IMPORTANTE QUE A COMPETÊNCIA PROFISSIONAL ANTÓNIO VENTINHAS PRES, SINDICATO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

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Engano penhora meio milhar de advogados

SEGURANÇA SOCIAL

Engano penhora meio milhar de advogados

QUEIXAS – Ordem contabilizou 568 casos de notificados pela Segurança Social para de alegadas dívidas contributivas
CAUSAS – Erro informático esteve na origem dos problemas

JOÃO MALTEZ/…

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Mais 40% de crimes sexuais contra crianças na Internet

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Polícia Judiciária revelou dados desde o início do ano

Balanço Os crimes de cariz sexual praticados na Internet contra crianças aumentaram em Portugal cerca de 40%, entre janeiro e outubro de…

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Bruno foi acusado de saber do ataque

Bruno foi acusado de saber do ataque

DEPOIMENTO Bruno Jacinto trama ex-presidente dos verdes-e-brancos e revela conversa membros da claque: “Façam o que quiserem”, terá dito AVISOU Direção sabia do perigo

TÂNIA LARANJO/DÉBORA CARVALHO

Bruno Jacinto, ex-funcionário do Sporting, que fazia a ligação entre os adeptos e a direção do clube verde-e-branco, avisou André Geraldes, ex-diretor-geraldos leões, do ataque iminente à Academia de Alcochete. Bruno Jacinto disse ainda em tribunal, na primeira sessão de julgamento, que ficou convencido que Bruno de Carvalho sabia do ataque, já que Geraldes reportava tudo o que tinha que ver com a claque ao então presidente do Sporting.

Questionado pela juíza Sílvia Pires, na primeira sessão de julgamento, no Tribunal de Monsanto, Bruno Jacinto foi mais longe. Disse ter ouvido uma conversa entre Mustafá, Fernando Mendes e Tiago Silva, todos da Juventude Leonina, ainda na Madeira – após o Sporting perder o jogo e cair para o ter

ceiro lugar, falhando o acesso à Liga dos Campeões -, em que estes diziam que Bruno de Carvalho tinha dado luz verde ao ataque. “Façam o que quiserem”, teria dito o presidente dos verdes-e-brancos, contou.

Ainda na sessão de ontem – na qual apenas Bruno Jacinto mostrou intenção de falar -, foi dito pelo arguido (que responde por 101 crimes) que também avisou o chefe da segurança da acade miadez minutos antes dos atacantes chegarem, mas que aquele não acionou os procedimentos necessários, nem chamou a Polícia.

O mesmo ex-funcionário dos verdes-e-brancos contou ainda que a tensão entre direção e equipa remontava a março, quando o Sporting perdeu com o Atlético de Madrid e Bruno de Carvalho tomou posições con traos jogadores no Facebook.

Geraldes vai ser chamado a testemunhar

André Geraldes vai ser ouvido como testemunha e terá de contar em tribunal se foi ou não avisado por Bruno Jacinto e se disse, ou não, a Bruno de Carvalho que diversos membros da claque queriam atacar os jogadores.

Terá também de explicar porque é que no dia do ataque não atendeu o telefone a Bruno Jacinto.

PORMENORES

Todas mulheres

Bruno de Carvalho e os restantes arguidos são julgados por três mulheres. OMPétambém representado por uma mulher.

Catorze sócios

Dos 41 atacantes de Alcochete apenas 14 seriam sócios da JuveLeo. Os restantes eram simpatizantes.

Famílias assistem

São vários os familiares dos arguidos que foram ao julgamento para assistir à primeira sessão do processo.

Polícias ouvidos já durante o dia de hoje

Vários polícias começam já hoje a ser ouvidos, como testemunhas do Ministério Público, depois de os arguidos terem dito que não queriam depor. As notificações foram feitas ontem de manhã, para evitar uma paragem no julgamento.

MONSANTO | ATÉ ABRIL DE 2020

O tribunal admite que o julgamento se possa prolongar até abril do próximo ano. Esta semana haverá ainda – para além do dia de hoje – uma nova sessão de julgamento, na quinta-feira. Não se sabe se Fernando Mendes vai falar, ele que só deverá ir nesse dia ao Tribunal de Monsanto.

ATRASO | MAIS DE UMA HORA

Foi preciso mais de uma hora para que se procedesse à entrada dos arguidos e do público na sala de audiências. Os advogados puderam entrar por outro acesso, mas o facto de terem sido alvo de uma revista apertada provocou também alguns atrasos e protestos por parte dos causídicos.

ALMADA | SEM CONDIÇÕES

A FALTA DE CONDIÇÕES NO TRIBUNAL DE ALMADA LEVOU A QUE O PROCESSO FOSSE TRANSFERIDO PARA MONSANTO, ONDE VAI AGORA DECORRER 0 JULGAMENTO.

ADVOGADO | DIZ TER EXPLICADO

O advogado de Bruno Jacinto garantiu à saída que o seu cliente nada teve que ver com o ataque. “Explicou claramente que fez o que lhe competia. Mal soube do que estava a ser preparado, falou com André Geraldes e depois com o chefe da segurança. Não podia fazer mais para evitar as agressões”, garantiu.

Fernando Mendes vai na quinta-feira

O Fernando Mendes vai na quinta-feira ao julgamento. O ex-chefe da claque leonina teve, ontem e hoje, consultas médicas -Fernando encontra – se grave mentedoente.

Vinte foram já dispensados

Vinte arguidos foram dispensados de estarem nas próximas sessões. Alegaram que estavam a trabalhar ou a estudar – na faculdade.

Não tem dinheiro para transporte nem carro

À pergunta “qual a sua profissão? ” Bruno de Carvalho respondeu: “Comentador desportivo.” O ex-presidente do Sporting abriu assim a sua participação na sala de audiências, tendo dito depois que, para já, não pretende prestar esclarecimentos.

Mais tarde jáquando o julgamento tinha terminado -, Bruno de Carvalho pediu para ser dispensado de estar presente nas próximas sessões de julgamento. Garantiu que estava “depauperado” e disse depois que não tinha carro próprio e não tinha dinheiro para transporte – caso tivesse de estar três vezes por semana no Tribunal de Monsanto.

O ex-presidente do Sporting explicou depois que ganhava pouco – não disse quanto – porque só fazia comentários na rádio duas vezes por semana. O tribuna aceitou os seus argumentos e dispensou-o de estar presente.

Pacto de silêncio para ver a prova da acusação

JULGAMENTO Apenas um arguido – Bruno Jacinto – aceitou responder às perguntas dos juizes. Os restantes 43 arguidos preferem ficar, para já, em silêncio. Podem pedir a palavra a qualquer momento, mas deverão fazê-lo apenas no fim

DÉBORA CARVALHO/TÂNIA LARANJO

Os 44 arguidos – com a exceção de Bruno Jacinto ficaramontem calados, no que parece ser um ‘pacto de silêncio’. Preferem, para já, não dar explicações e apenas falar depois de ouvidas as testemunhas e produzida a prova em tribunal.

Os arguidos podem falar em qualquer momento do julgamento ou manter-se em silêncio até à sentença. A decisão de Bruno de Carvalho, Nuno Mendes (Mustafá) e dos restantes acusados até apanhou de surpresa a juíza Sílvia Per es, que confessou que tinha reservado as três sessões desta semana para ouvir os arguidos.

A posição diferente assumida por Bruno Jacinto pode no entanto levar a uma alteração da estratégia das defesas. Apenas os primeiros arguidos a confessarem poderão ser beneficiados em termos de pena – o que poderá levar a que alguns dos jovens venham a aceitar falar nos próximos dias.

Ontem, no Tribunal de Monsanto, era visível a tensão entre os réus. Chegou mesmo a haver acusações entre os arguidos, no exterior do espaço judicial, sendo alguns acusados de terem sido ‘bufos’ no processo.

Bruno Jacinto entrou e saiu sozinho, sempre sem querer prestar qualquer esclarecimento – ele que desde a primeira hora tem garantido que avisou a direção do Sporting para a intenção dos adeptos de invadirem a academia. Dentro da sala de tribunal, o advogado de Bruno Jacinto também pediu a pa lavra,no meio do depoimento, para alertar que o cliente só falaria acerca dos factos relativos a 15 de maio de 2018.

Foi questionado mas não avisou PSP de ataque iminente

Bruno Jacinto foi questionado por um spotter da PSP mas não revelou que já sabia que o grupo de adeptos iria à academia nesse dia. Aliás, já tinha essa informação desde o dia anterior. O ex-funcionário do Sporting disse que desvalorizou a situação.

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