Imprensa

O tribunal de júri

O tribunal de júri

Se é certo que o julgamento por este tipo de tribunal é comum nos Estados Unidos da América, entre nós acaba por ser excepcional.

Esta semana iniciou-se um julgamento mediático com a intervenção do tribunal de júri.

Se é certo …

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As luvas de pelica do fisco

As luvas de pelica do fisco

A ação do fisco encontra-se no âmbito das leis que vão sendo aprovadas do Parlamento e promulgadas pelas sucessivas presidências da República. A minha recomendação é que haja bom senso e muito juízo.

Há cerca de um mês,…

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‘Máfia do Sangue’ está nas mãos de Rangel

‘Máfia do Sangue’ está nas mãos de Rangel

RELAÇÃO Juiz desembargador chamado a decidir sobre recurso que envolve a Octapharma

JUSTIÇA Rui Rangel está a ser investigado por suspeitas de corrupção na Operação Lex

DÉBORA CARVALHO/TÂNIA LARANJO

Rui Rangel, o juiz desembargador que está a ser investigado na Operação Lex por corrupção e que recentemente regressou ao Tribunal da Relação de Lisboa, tem em mãos um recurso para decidir no âmbito do processo ‘Máfia do Sangue’.

Foi interposto pelo Ministério Público e foi-lhe distribuído ontem. Tem como recor ridosa farmacêutica Octapharma e outros três arguidos, o recorrente é o próprio DCIAP.

Em causa está uma decisão do juiz Ivo Rosa, responsável pela instrução do processo da Operação Marquês, que recusou entregar ao Ministério Público os emails apreendidos a Paulo Lalanda e Castro, ex-patrão de José Sócrates e ex-presidente da filial portuguesa da Octapharma. Os emails foram apreendidos nas buscas à sede da Octapharma a 21 de janeiro de 2016, no âmbito do processo Marquês. Lalanda e Castro foi consttuído arguido mas não chegou a ser acusado. O juiz Ivo Rosa terá considerado que estas provas não podiam transitar para outro processo, porque os visados desses emails não são suspeitos ou arguidos e “por abusiva intromissão na vida privada”.

O processo que deu origem à operação O-Negativo, conhecida por’ Máf ia do Sangue’, re sultouda investigação que levou à detenção do antigo primeiro-ministro, José Sócrates, na Operação Marquês.

O Ministério Público passou a pente fino os contratos celebrados pela Octapharma entre 1999 e 2005 para tentar perceber a relação da empresa com Sócrates.

O CM questionou ontem a Procuradoria-Geral da República para saber se o Ministério Público irá pedir escusa do juiz, mas não obteve resposta. Foi Rui Rangel o único juiz da Relação que deu razão a Sócrates num recurso e terminou com o segredo de justiça da investigação. Depois disso, foi investigado e alvo de buscas.

PORMENORES

Operação O-Negativo

No centro da investigação estão os concursos públicos realizados para a distribuição de plasma sanguíneo e para a compra de medicamentos hemoderivados para os hospitais portugueses.

Pode decidir sobre casos

Por terem sido ultrapassados os prazos do inquérito foi levantada a suspensão a Rui Rangel.

Não há qualquer limitação para que possa decidir.

Devia pedir afastamento

O regresso de Rangel cria desconforto na Relação. Fonte judicial defende que em casos destes o juiz devia pedir escusa.

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Sem condições

Sem condições

FERNANDO JORGE

PRESIDENTE DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS

Foram recentemente divulgadas as condições vergonhosas de muitos tribunais deste País. Desde os equipamentos obsoletos, à falta de papel e outros consumi veis,apar…

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JOSÉ SÓCRATES INTERROGADO POR JUIZ EM OUTUBRO

OPERAÇÃO MARQUÊS

JOSÉ SÓCRATES INTERROGADO POR JUIZ EM OUTUBRO

DÉBORA CARVALHO

José Sócrates vai ser interrogado nos últimos dias de outubro, mais de dois anos depois da última inquirição. O juiz Ivo Rosa agendou ontem os dias 28,29,30 e 31 de…

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Manuel Godinho condenado

Manuel Godinho condenado

PORTUGAL Manuel Godinho foi ontem condenado a quatro anos de pena suspensa num processo relacionado com o caso Face Oculta. Em causa está o desvio de 56 mil euros de uma empresa onde era gerente, em 2017. O objetivo passava …

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O caçador de cartéis

O caçador de cartéis

Durante os dez anos em que liderou o Departamento de Práticas Restritivas da Autoridade da Concorrência, Miguel Moura e Silva enfrentou alguns dos maiores grupos económicos do País, desmantelou vários cartéis e aplicou multas de …

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