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Lisboa e Porto poderão roubar um deputado a Guarda e Viseu

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Ainda são só projecções mas nas legislativas o número de deputados a eleger por cada círculo eleitoral do território nacional deverá ser reajustado. O aumento de eleitores residentes no estra…

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Zero avança para tribunal contra novo aeroporto

Zero avança para tribunal contra novo aeroporto
Luís Villalobos

A associação interpôs uma acção judicial para “obrigar à realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica”

A associação ambientalista Zero interpôs ontem uma acção judicial “com carácter de urgência” no Tribunal Administrativo de Lisboa para “obrigar à realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica relativa à decisão de instalar um aeroporto complementar no Montijo”.

Em Agosto do ano passado, a Zero enviou uma queixa à Comissão Europeia pela inexistência deste tipo de avaliação, que engloba o estudo de outras alternativas para a nova infraestrutura aeroportuária. Na altura, esta associação já a?rmara que não colocava de parte a possibilidade de recorrer aos tribunais nacionais, e que estava a “estudar a instauração de uma acção judicial”. Essa acção foi agora intentada, na forma de “condenação na prática do acto devido” contra a Agência Portuguesa de Ambiente (APA), “no sentido de obrigar à realização de uma Avaliação Ambiental Estratégica” relativa à construção do aeroporto que irá dar apoio ao já existente em Lisboa.

Em comunicado, a Zero recorda que o acordo assinado em Janeiro entre a gestora aeroportuária, a ANA (detida pelo grupo francês Vinci), e o Estado clari?ca que a criação do Montijo engloba também “o aumento signi?cativo da capacidade aeroportuária” do Aeroporto Humberto Delgado. “O agora designado ‘sistema aeroportuário de Lisboa’ consiste pois num verdadeiro plano sectorial”, diz a Zero, “com impactes muito signi- ?cativos em todo o território nacional, e com particular incidência na Área Metropolitana de Lisboa e a sua envolvente”.

Com a acção judicial, a associação a?rma esperar que seja possível “avaliar de forma aprofundada e transparente quais as melhores opções para uma decisão que terá um profundo impacte no país durante as próximas décadas”.

De acordo com a Zero, o processo de opção pelo Montijo “tem sido pautado por uma ?agrante falta de transparência por parte do Governo, mesmo com sonegação de informação, e não permitindo escrutínio”.

Ao mesmo tempo, salienta que a localização de um aeroporto no Montijo “nunca constou de qualquer plano ou programa do Governo” e “nunca foi objecto de qualquer avaliação devidamente fundamentada”. Neste momento ainda não foi entregue o novo estudo de impacte ambiental (menos abrangente do que uma avaliação ambiental estratégica) por parte da ANA. Isto depois de o primeiro, entregue em Maio do ano passado, ter voltado para trás poucos meses depois devido a várias falhas identi?cadas pelos técnicos que ?zeram parte da comissão de avaliação do estudo, coordenada pela APA.

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André Ventura. Tribunal Constitucional invalida assinaturas

André Ventura. Tribunal Constitucional invalida assinaturas

Na lista das oito mil assinaturas constavam nomes de agentes das forças policiais e de menores

O Chega, criado por André Ventura, recolheu novamente assinaturas para se formalizar como partido, depois de o Tribunal Constitucional ter invalidado centenas de assinaturas entregues. André Ventura garante, na sua página de Facebook, que não vai desistir:

‘Tomaremos no final deste processo as decisões e as medidas que se impuserem, mas quero deixar-vos a todos esta palavra: não vamos desistir”. Na mesma rede social, o líder do movimento pede mais e novas assinaturas.

O Tribunal Constitucional deu agora a André Ventura um prazo de dez dias para o Chega corrigir as irregularidades relativas às assinaturas. Em causa, estão assinaturas de forças policiais e de menores que não podiam ser submetidas para a criação de um partido. No entanto, ao jornal “Público”, André Ventura garantiu que “vai fazer tudo para que este processo não afete a entrega de listas às eleições europeias”.

No mês passado, André Ventura ameaçou fazer uma vigí-

“Tomaremos no final deste processo as decisões e as medidas que se impuserem”

André Ventura ameaçou em fevereiro fazer uma vigília à porta do Tribunal

lia à porta do Tribunal Constitucional caso o seu partido não fosse legalizado, mas acabou por mudar de ideias depois de as assinaturas terem sido invalidadas.

A recolha das assinaturas começou em novembro e, em entrevista ao jornal “SOL” – no ano passado -, André Ventura disse que esperava entregar as assinaturas ainda em dezembro do ano passado. No entanto, só a 23 de janeiro é que o Chega entregou as assinaturas para formalizar o movimento no Tribunal Constitucional. “É um desafio muito grande, mas nós temos tido uma adesão a nível do país inteiro”, garantiu o ex-vereador do PSD na câmara de Loures.

André Ventura pretende criar, para as próximas eleições, uma coligação com o Democracia 21 e o Partido Cidadania e Democracia Cristã e está ainda em negociações com o PPM para uma frente de centro-direita.

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Justiça e preconceito

Justiça e preconceito

O rigor e atualização científica que se exige a qualquer médico, professor, assistente social, cuja atividade tem incidência prática na vida dos cidadãos e na sua relação com o Estado, não se exige a um juiz?

Morrem no mundo …

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Estado proibido de promover-se até às europeias

Estado proibido de promover-se até às europeias

A Comissão Nacional de Eleições publicou esta quarta-feira uma nota informativa no seu site proibindo "órgãos do Estado e da Administração Pública" de

fazerem "publicidade institucion…

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Para que serve a independência dos juízes?

Para que serve a independência dos juízes?

1. A punição disciplinar de um juiz por causa do teor de uma sentença da sua autoria é um caso inédito na nossa história constitucional.

Tal sentença adquiriu triste celebridade devido às considerações p…

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