20/01/2024 | Imprensa, Notícias do dia
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Economia
Sindicato dos Jornalistas quer que MP investigue denúncias de Fafe, mas aponta-o como suspeito de crimes
Participação do Sindicato dos Jornalistas foi entregue à Procuradoria-Geral da República que a remeteu para o DIAP do Porto. Em causa estão declarações de José Paulo Fafe ao jornal Eco e numa newsletter interna que denunciam, sem concretizar, factos que podem ser crime. O próprio administrador do GMG é apontado como possível suspeito da prática de crimes de “dano, infidelidade e difamação”
Rui Gustavo
Jornalista
Participação do Sindicato dos Jornalistas foi entregue à Procuradoria-Geral da República que a remeteu para o DIAP do Porto. Em causa estão declarações de José Paulo Fafe ao jornal Eco e numa newsletter interna que denunciam, sem concretizar, factos que podem ser crime. O próprio administrador do GMG é apontado como possível suspeito da prática de crimes de “dano, infidelidade e difamação”
Na primeira página do “Diário de Notícias” deste sábado está um enorme ponto de interrogação que representa uma “forma de luta” contra as “incertezas” que minam o Global Media Group e já provocaram atrasos no pagamento de salários e subsídios de Natal que ainda não foram honrados.
Mas há mais perguntas que precisam de resposta.
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20/01/2024 | Imprensa, Notícias do dia
Economia
PGR investiga queixa do sindicato sobre a Global Media
Sindicato dos jornalistas fez uma participação ao Ministério Público sobre as burlas”, “gestão danosa” e os “procedimentos à margem da lei” referidos pelo administrador José Paulo Fafe em várias intervenções. DIAP do Porto vai investigar
Lusa
Sindicato dos jornalistas fez uma participação ao Ministério Público sobre as burlas”, “gestão danosa” e os “procedimentos à margem da lei” referidos pelo administrador José Paulo Fafe em várias intervenções. DIAP do Porto vai investigar
A Procuradoria-Geral da República (PGR) remeteu para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto a investigação à participação feita pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ) sobre o Global Media Group (GMG), revelou sexta-feira este sindicato.
Em 6 de janeiro, o SJ entregou na PGR um pedido para que sejam investigadas situações relacionadas com o GMG, que detém títulos como o JN, DN, O Jogo e a TSF, considerando existirem indícios de matéria com relevância penal que merecem ser investigados.
“Na defesa dos superiores interesses dos jornalistas do GMG, do jornalismo e da importância que este grupo tem no espaço mediático, consideramos que é nossa obrigação suscitar a ação da PGR num assunto que é sensível para a democracia e a garantia de direitos e liberdades”, explicou, na altura, este sindicato.
O SJ adiantou, na nota publicada no seu ‘site’, que foi comunicado pela PGR que será o DIAP do Porto a decidir o curso da participação.
O sindicato espera que se investiguem a fundo as “burlas”, a “gestão danosa” e os “procedimentos à margem da lei” de que falou o presidente da Comissão Executiva (CE) do GMG, José Paulo Fafe, em várias entrevistas públicas, e “também outras matérias e denúncias entretanto vindas a público neste interregno”.
“A direção saúda a luta destes trabalhadores e a forma empenhada e corajosa como estão a lutar pela sobrevivência dos jornais, da rádio e das revistas do grupo e a forma como isso pode impactar no futuro da classe”, realçou ainda o SJ no comunicado.
No início do mês, a Comissão Executiva do Global Media Group (GMG), liderada por José Paulo Fafe, acusou os outros acionistas de protagonizarem situações “ética e moralmente condenáveis”, que contribuíram para a situação atual da empresa de ‘media’.
Num texto publicado numa ‘newsletter’ interna, a que a Lusa teve acesso, os administradores disseram que “ao longo destes pouco mais de três meses, desde que esta Comissão Executiva entrou em funções, raro é o dia” em que não é apanhada “de surpresa por factos e procedimentos que fizeram parte deste grupo ao longo dos últimos anos e que, sem margem para dúvidas, roçam a fronteira daquilo que pode ser considerada uma gestão pouco transparente e irresponsável”.
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) realçou, em 15 de janeiro, que “os trabalhadores da Global Notícias”, uma das sociedades do grupo, “continuam sem receber o salário de dezembro, esperam pelo subsídio de Natal e uma explicação da administração, que parece incapaz de encontrar soluções para os problemas do grupo”.
O World Opportunity Fund, que controla a GMG, transmitiu esta quinta-feira a sua indisponibilidade em transferir dinheiro para pagar os salários em atraso até uma decisão da ERC [Entidade Reguladora da Comunicação] e de um “alegado procedimento cautelar”, segundo disse em comunicado o presidente executivo (CEO) do GMG, José Paulo Fafe.
Além disso, acrescentou José Paulo Fafe, o fundo também lhe transmitiu a sua “indisponibilidade em efetuar qualquer transferência até que o alegado procedimento cautelar de arresto anunciado publicamente pelo empresário Marco Galinha seja retirado”.
Neste mesmo dia, o administrador executivo do Global Media Group Filipe Nascimento e o administrador Paulo Lima de Carvalho apresentaram a sua demissão.
Em 06 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.
Em 21 de setembro, o WOF adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas, proprietária direta da Global Media, ficando com 25,628% de participação social e dos direitos de voto na Global Media. ?
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