27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
Quase 17% dos juízes estão em risco elevado de ‘burnout’, com consequências como ‘stress’, dificuldade em dormir e sintomas depressivos, revela um estudo hoje divulgado que recomenda mudanças na gestão dos tribunais e na avaliação dos magistrados.
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27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
"O monstro burocrático nos tribunais, que se julgava quase enterrado, parece voltar a erguer a cabeça", diz conselho da magistratura sobre a proposta de revisão do estatuto de funcionários judiciais.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
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27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
O registo dos terrenos rurais será gratuito até 2026. Os que não forem reclamados ficam para o Estado
O Governo vai manter gratuito, nos próximos dois anos, o registo dos terrenos rurais. Depois de 2025, os prédios rústicos que não forem reclamados re…
27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
Aqueixa de Frederico Pinheiro deu entrada no DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) na quarta-feira.
O antigo adjunto do Ministério das Infra-Estruturas, Frederico Pinheiro apresentou uma queixa crime, contra António Costa e João G…
27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
Quase 17% dos juízes estão em risco elevado de burnout, com consequências como stress’ dificuldade em dormir e sintomas depressivos, revela estudo.
Quase 17% dos juízes estão em risco elevado de burnout , com consequências como stress , dificuldade em dormir e sintomas depressivos, revela um estudo divulgado esta sexta-feira que recomenda mudanças na gestão dos tribunais e na avaliação dos magistrados.
O estudo “Condições de trabalho, desgaste profissional, saúde e bem-estar dos/as juízes/as portugueses/as”, do Observatório Permanente da Justiça do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, coordenado pelos investigadores João Paulo Dias e Paula Casaleiro, inquiriu 684 juízes de um universo de 2.043 no país, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.
Entre as principais conclusões do estudo, apresentado esta sexta-feira no encontro nacional do Conselho Superior da Magistratura, na Covilhã, está a identificação de 16,7% de juízes em risco elevado de burnout , uma média na qual pesam sobretudo os níveis detetados nos magistrados dos tribunais judiciais, já que na área administrativa e fiscal o risco elevado não ultrapassa os 10%.
Em média, os juízes dizem trabalhar 46 horas por semana, mas em algumas áreas superam as 50, referindo, nas entrevistas citadas no estudo, impactos na vida pessoal, levando muitas vezes trabalho para casa, que se prolonga pelo fim de semana e afeta a conciliação com a vida familiar.
Em termos de impacto na saúde, foram identificados níveis de risco em 66,7% dos participantes no critério dificuldade para dormir, em 35,9% no critério stress e em 26,2% nos sintomas depressivos.
T rabalhar em megaprocessos é o fator que mais contribui para níveis de stress funcional muito elevados — 65,8% dos juízes consideram-no muito stressante — mas processos volumosos, cumprimento de prazos e falta de apoio para conciliar a vida profissional e pessoal também são fatores de stress relevantes.
Nas entrevistas citadas no estudo, os juízes referem a ansiedade causada por “uma carga de trabalho completamente desproporcionada” e o peso de lidar com a vida de terceiros em cada processo.
Há também quem admita que apenas aguentará um ritmo elevado de trabalho até atingir determinado índice remuneratório , abrandando a partir daí.
A saúde mental, referem alguns, não é preocupação dos tribunais nem dos seus presidentes; há quem admita acompanhamento médico constante, mas recuse pedir baixa médica; há quem reconheça vergonha em admitir que tem um problema e há quem reconheça problemas de saúde mental nos colegas, com impactos na qualidade do trabalho desenvolvido, mas entenda que a intervenção cabe a uma inspeção e não aos colegas de trabalho.
Perante as conclusões, os autores do estudo recomendam que se estude o modelo de gestão dos tribunais, com o objetivo de “aumentar a eficiência e eficácia e redefinir competências e meios”, assim como a “revisão do modelo de avaliação do desempenho profissional e ação disciplinar”.
Entendem ainda que deve haver “melhor comunicação entre entidades governamentais e judiciais” e “maior eficiência na gestão de recursos humanos”.
O estudo sugere ainda uma “avaliação regular das condições de trabalho” dos juízes, a criação de um gabinete de saúde ocupacional no âmbito da medicina do trabalho e formação em competências como gestão de stress . ?
27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
TEXTO Daniela Soares Ferreira Sónia Peres Pinto
Inquilinos acham que apoios podiam ter ido mais longe. Deco reconhece que risco de incumprimento pode subir.
O Governo prometeu e cumpriu. O aumento das rendas no próximo ano não vai sofrer nenhum travã…
27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
RADARES/
Págs. 22-23
Multas passadas por radares irregulares’ são ilegais
TEXTO Vítor Rainho e Maria Moreira Rato
Os radares que detetaram camiões ‘voadores’ continuam ilegais, já que o Instituto Português da Qualidade não os vistoriou depois de ‘reparados’ pela construtora. Advogado diz que aplicação de coimas pode ser ilegal.
Imagine um alcoolímetro da PSP ou da GNR, daqueles que estão fixos no carro, e fazem prova em tribunal. E fazem prova em tribunal por que razão? Porque foram verificados pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ) e essa certificação tem validade de um ano. Agora, imagine que esse alcoolímetro, por alguma razão, se avaria ea PSP ou a GNR decidem repará-lo recorrendo ao fabricante ou à empresa que o instalou nos carros patrulhas. Para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) essa reparação não necessita de ser averiguada pelo IPQ, pois o fabricante e a empresa instaladora substituem perfeitamente o IPQ.
Agora, deixemos o imaginário e passemos a casos concretos, também na área da ANSR e do IPQ. Como foi profusamente divulgado, dois radares instalados nas estradas nacionais 109 e 234 revelaram falhas de funcionamento, tendo detetado camiões em excesso de velocidade que os mesmos jamais poderão atingir, a não ser que sejam modificados para provas especiais, e mesmo assim será quase impossível que possam atingir 190 quilómetros por hora. Acresce que os camiões têm um tacógrafo que regista todas as velocidades alcançadas pelo veículo e que essa evidência faz prova em tribunal.
Fabricante e empresa instaladora substituem IPQ Tanto assim é que a ANSR admite que anulou as multas passadas a esses camiões, embora não aceite que outros condutores possam ter sido autuados injustamente. De 1 de setembro a 1 de outubro, o referido radar da estrada nacional 234 esteve a funcionar nessas condições, mas a ANSR diz que não irá anular as multas passadas, pois quem se sentir lesado terá hipótese de reclamar. Em resposta ao jornal i, a ANSR «confirma ter havido problemas pontuais com origem numa falha técnica e que já se encontra resolvida, pelo que os autos de contraordenação resultantes desses problemas estão em processo de arquivamento»>. A ANSR aconselha quem se senta injustiçado a seguir as regras. «O sistema contraordenacional em Portugal protege o cidadão e dá todas as garantias a quem são imputadas as práticas de infrações, permitindo no prazo de 15 dias úteis, a contar da notificação da infração, apresentar defesa, podendo indicar testemunhas, até ao limite de três, e outros meios de prova».
Acontece que o radar em questão e já não falamos do da estrada nacional 109, nem do radar da A25 que também apanhou veículos a uma velocidade que os mesmos não alcançam foi reparado pelo próprio fabricante e pela empresa instaladora, achando a ANRS que o Instituto Português de Qualidade não precisa de certificar que esse ‘arranjo’ foi feito de forma a que o mesmo possa estar em funcionamento. Vejamos então o que disse ao jornali a ANSR, sobre a desnecessidade de recorrer ao IPQ. «Adicionalmente, e para garantir a máxima segurança e estabilidade do sistema foi efetuada pelo fabricante e pela empresa instaladora uma revisão a todos os radares instalados em condições semelhantes, não existindo qualquer problema no seu funcionamento»>. Extraordinário, o Estado português tem um organismo que certifica aparelhos, mas que pode ser substituído pelos fabricantes do mesmos. Registe-se que a ANSR e o IPQ não responderam às perguntas colocadas pelo Nascer do SOL.
Reparações da empresa não são válidas em tribunal O Nascer do SOL ouviu Tiago da Costa Andrade, advogado da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados que integra o departamento de criminal, contraordenacional e compliance, dizendo não conhecer os casos em concreto, explica o que está em causa: «É o IPQ a entidade competente para as aprovações de modelos, primeiras verificações, verificações periódicas e verificações extraordinárias dos radares. O que significa que mesmo que o fabricante e a empresa instaladora tenham procedido a uma revisão de todos os radares instalados em condições semelhantes, assegurando não existir qualquer problema no seu funcionamento, isso não dispensa a exigência legal e regulamentar de verificação por parte do IPQ, mais a mais depois de ter havido uma reparação dos instrumentos. Assim sendo, se determinado radar não estiver devidamente verificado pelo IPQ, a medição efetuada não é prova valorável em processo de contraordenação rodoviária por infração decorrente de excesso de velocidade». Mais claro é impossível.
Condutores não devem pagar coimas O causídico ouvido pelo nosso jornal, esclarece ainda que, já que a ANSR confirma ter havido problemas pontuais com origem numa falha técnica, «<a solução de arquivar os processos instruídos com a medição de radares irregulares é a solução mais sensata, do ponto de vista da economia processual, e a mais leal, na perspetiva da relação da Administração com os cidadãos. Não obstante, e numa perspetiva mais genérica, diria que, em nenhum caso, deverão os cidadãos proceder ao pagamento das coimas (prestando apenas depósito quando a notificação for efetuada no ato da verificação da alegada contraordenação) sem antes verificar a regularidade da notificação e dos elementos do processo em que são arguidos. Não só para melhor defesa dos seus direitos e interesses, mas também para a promoção generalizada do cumprimento do estado de Direito» .
Tiago da Costa Andrade consegue ser ainda mais elucidativo: «Se a única prova existente da condução em excesso de velocidade era a proveniente da medição produzida pelo radar, e se essa prova é inválida por violação dos pressupostos legais e regulamentares a que a utilização do radar está vinculada, então a autoridade administrativa, que é quem tem de fazer a prova da infração, queda sem prova sobre o facto essencial da condução em excesso de velocidade, impondo-se, assim, o arquivamento do processo – na fase administrativa-ou a absolvição do arguido – na fase judicial»>.
Já fonte policial ouvida pelo Nascer do SOL dá a sua visão: «O que se passa é que os radares só são verificados nas instalações do IPQ, onde o piso é plano. Quando esses aparelhos são colocados nas estradas, o IPQ não vai lá certificar se tudo está devidamente correto. Depois de instalados, basta haver um deslize no local, ou o desgaste do terreno onde assentam os aparelhos, devido à passagem de camiões pesados, para os radares darem erro»>.
185 mil contraordenações só em seis meses Para se ter uma ideia da ‘ação’ dos radares controlados pela ANSR, de fora ficam os das câmaras municipais, da PSP e da GNR, diga-se que os os aparelhos fixos nas estradas nacionais, só em seis meses, apanharam mais de 185 mil condutores em excesso de velocidade, alguns dos quais nas estradas nacionais 109 e 234..
‘A solução de arquivar os processos instruídos é a medida sensata’
? Alguns dos radares instalados têm dado problemas
BRU N O G ONÇALVES
27/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
Joaquim Gomes
Inspetores estiveram todo o dia nas quintas de Armando Pereira, em Vieira do Minho, e de Vaz Antunes, em Braga.
Operação: Inspetores da Autoridade Tributária e Aduaneira, apoiados pela PSP, estiveram a procurar documentação durante o di…
26/10/2023 | Actividade SMMP, Em destaque, Estudos e Pareceres, Últimos Pareceres
O presente parecer irá centrar-se nas matérias do estatuto que interferem com o exercício da atividade do Ministério Público e dos seus magistrados.
26/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários disse ter recebido decisão do Governo com "naturalidade", afirmando ser o "que se espera num país onde as leis são para cumprir".
© João Manuel Ribeiro/Global Imagens
© João Man…
26/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
Perguntas escritas
Na primeira sessão legislativa, o Governo respondeu a 91,1% das perguntas dos deputados. Medina ficou-se por 54,6%
Política, 10/11
Medina só respondeu a metade das perguntas dos deputados: o pior registo do Governo
Henrique Pin…
26/10/2023 | Imprensa, Notícias do dia
O presidente do Conselho Superior da Magistratura questionou a necessidade de abrir a todos os cidadãos a possibilidade de recorrer ao Tribunal Constitucional.
O presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM) questionou esta quinta-feira a nece…