Manuel Pinho queixa-se de vingança do MP

Ex-ministro diz à PGR que procurador lhe fez buscas humilhantes após acórdão desfavorável

caso edp O ex-ministro da Economia Manuel Pinho queixou-se, em carta à procuradora-geral da República, Lucília Gago, de ter sido alvo de intimidação e tentativa …

Tribunal extingue Juventude Chega e abre a porta a quem foi suspenso

Delfim Machado

Opositores internos de André Ventura saúdam decisão. Reforço de poderes do líder é anulado

decisão O Tribunal Constitucional (TC) anulou todas as modificações aos estatutos do partido Chega ocorridas no Congresso de Viseu do ano passado. Na prática, a decisão tira poderes ao líder do Chega e faz desaparecer vários órgãos do partido, entre os quais a Juventude Chega, o secretário-geral e a Comissão de Ética que, nos últimos dois anos, já suspendeu cerca de cem militantes, a maioria opositores de André Ventura.

Em Viseu, o Chega criou vários órgãos que foram integrados nos estatutos agora chumbados pelo TC. O órgão mais polémico de todos é a Comissão de Ética. É extinta, pois, segundo o acórdão do tribunal, os estatutos não definem qual é “o regime disciplinar e sancionatório que permita ao potencial militante compreender, a partir da leitura dos estatutos de um partido, quais os seus deveres, quais as sanções para o seu incumprimento e como se processa o exercício da competência disciplinar”.

O TC anulou, ainda, o reforço de poderes de André Ventura por considerar que passou a deter “um vastíssimo leque de competências”. Ao mesmo tempo, é extinto o cargo de secretário-geral do partido, que era ocupado por Rui Paulo Sousa, também presidente da extinta Comissão de Ética.

Ontem de manhã, André Ventura mostrou-se “surpreendido” com a decisão e admitiu marcar um novo congresso para aprovar novos estatutos. O JN contactou o Chega, mas não obteve resposta.

“REPOR A LEGALIDADE”

Quem ficou satisfeito com a decisão foram os cerca de cem militantes suspensos pela Comissão de Ética. “O tribunal limitou-se a repor a legalidade, o que já era esperado há muito”, reagiu José Lourenço, ex-presidente da Distrital do Porto. José Dias, antigo vice-presidente, desabafa que “fez-se justiça”. Fernando Feitor, vereador do Chega em Vila Verde, sente-se “aliviado” e deixa um aviso ao líder: ‘Aguardem por mim”.

Já Nuno Afonso, principal rosto da oposição interna e vogal da Direção, saúda “a abertura para 0 regresso de muitos que saíram” e afirma que “está na hora de colocar um ponto final a este clima de perseguição e guerrilha interna”.

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