12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Agência de notícias de Portugal
Viseu, 12 nov 2022 (Lusa) — O líder do PSD, Luís Montenegro, disse hoje que vai "obrigar" o primeiro-ministro a "tomar posição" sobre as garantias dos cidadãos e outros temas que fazem parte da revi…
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O líder do PSD, Luís Montenegro, disse este sábado que vai "obrigar" o primeiro-ministro a "tomar posição" sobre as garantias dos cidadãos e outros temas que fazem parte da revisão da Constituição que está em debate no parlamento.
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12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
A presidente da Câmara de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios, Luísa Salgueiro, acredita que a sua implicação na "Operação Teia" como arguida "será esclarecida rapidamente ", defendendo a legalidade da contratação da a…
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O Fisco vai passar a ter acesso ao Registo Central do Beneficiário Efetivo (RCBE) no âmbito de inspeções tributárias. O alargamento da abrangência do acesso a estes dados é uma das propostas de alteração do Orçamento do Estado para 2023 do Partido Soci…
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Notícia
Presidente da Câmara de Matosinhos e da ANMP arguida na “Operação Teia”
Luísa Salgueiro acredita que a sua implicação na “Operação Teia” como arguida “será esclarecida rapidamente”.
A presidente da Câmara de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios, Luísa Salgueiro, acredita que a sua implicação na “Operação Teia” como arguida “será esclarecida rapidamente”, defendendo a legalidade da contratação da anterior chefe de gabinete.
“Luísa Salgueiro acredita que toda esta questão será esclarecida rapidamente, não invalidando o dano moral e reputacional entretanto causado”, pode ler-se num comunicado enviado pelo Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto.
O comunicado da autarquia liderada por Luísa Salgueiro, que também é presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), confirma que a autarca foi constituída arguida no caso “Operação Teia”, no dia 24 de outubro de 2022.
O texto sublinha que “o único facto imputado à presidente da Câmara Municipal de Matosinhos no âmbito do processo “Operação Teia” é o de ter escolhido a sua anterior chefe de gabinete por nomeação sem ter procedido à abertura de um concurso público”.
“Não existem concursos públicos para escolha dos membros dos gabinetes dos presidentes de câmara. Aliás, não se conhecem casos em que os chefes de gabinete de presidentes de câmara tenham sido escolhidos através de concursos públicos”, defende hoje a autarquia, no texto hoje enviado às redações.
O texto aponta para “a lei 5/2013, no seu artigo 43, nº 4, que cabe ao presidente da câmara nomear e exonerar os membros do seu gabinete de apoio”.
“Esclarece-se ainda que Polícia Judiciária fez buscas à Câmara Municipal de Matosinhos no âmbito deste processo em maio de 2019 e que nessa altura, e apenas nessa altura, foi apreendido o telemóvel de Luísa Salgueiro e copiado o conteúdo do seu computador”, pode também ler-se no texto.
Desde então, segundo a Câmara de Matosinhos, “não foi realizada qualquer outra diligência e Luísa Salgueiro nunca foi ouvida no âmbito deste processo”.
Na sexta-feira, a revista Sábado avançou que a presidente da Câmara de Matosinhos foi constituída arguida pelo Ministério Público (MP) no caso “Operação Teia”, investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto por suspeitas de violação das regras da contratação pública, em dezenas de ajustes diretos.
De acordo com a Sábado, as suspeitas “prendem-se com a contratação de Marta Laranja Pontes” para chefe de gabinete da autarca socialista, que, segundo o MP, “teria ocorrido por influência pessoal dos principais arguidos do processo: Joaquim Couto e a sua então mulher, Manuela Couto, e do próprio Laranja Pontes, que já à altura era dado como próximo de Luísa Salgueiro”.
Hoje, o presidente do PSD/Matosinhos defendeu que a presidente da câmara, a socialista Luísa Salgueiro, deveria colocar o cargo de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) “à disposição” depois de constituída arguida no caso “Operação Teia”.
“Luísa Salgueiro deve por o lugar enquanto presidente da ANMP à disposição pois é arguida neste processo e temos por analogia um secretário de Estado [Miguel Alves] que no mesmo processo pediu a demissão”, disse, em declarações à Lusa, o presidente do PSD/Matosinhos, Bruno Pereira.
Para o social-democrata, os cargos que Luísa Salgueiro ocupa na Câmara de Matosinhos e na presidência da ANMP “são de natureza diferente”, uma vez que para a ANMP foi “institucionalmente indicada pelo Governo e eleita pelos restantes autarcas”, enquanto no município “foi eleita pelo povo”.
“Institucionalmente, Luísa Salgueiro não tem condições para continuar a ser presidente da ANMP”, referiu Bruno Pereira, rejeitando, no entanto, a saída da socialista da presidência da Câmara de Matosinhos.
Em declarações à revista Sábado, a autarca socialista, que ficou com Termo de Identidade e Residência, confessou-se “entre a perplexidade e a indignação”.
“Como é que é possível um procurador dizer isso? Mas algum autarca alguma vez abriu concurso para escolher o chefe de gabinete? Os chefes de gabinete são cargos de designação, escolhemos o nosso gabinete, ninguém abre concurso. É um absurdo! A ‘designação’ é o termo na lei 75/2013, artigos 42.º e 43.º”, referiu Luísa Salgueiro, acrescentando que para já não foi ouvida pelas autoridades.
“Vão ter que me chamar, mas até agora nada”, afirmou, considerando ainda a ligação ao caso ‘Operação Teia’ “injusta”.
“Depois, é “caso Teia”, e vai tudo no mesmo saco. E eu não tenho nada a ver com isso”, referiu.
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
A presidente da Câmara de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios, Luísa Salgueiro, acredita que a sua implicação na “Operação Teia” como arguida “será esclarecida rapidamente”, defendendo a legalidade da contratação da anterior chefe de gabinete.
“Luísa Salgueiro acredita que toda esta questão será esclarecida rapidamente, não invalidando o dano moral e reputacional entretanto causado”, pode ler-se num comunicado enviado pelo Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto.
O comunicado da autarquia liderada por Luísa Salgueiro, que também é presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), confirma que a autarca foi constituída arguida no caso “Operação Teia”, no dia 24 de outubro de 2022.
O texto sublinha que “o único facto imputado à presidente da Câmara Municipal de Matosinhos no âmbito do processo “Operação Teia” é o de ter escolhido a sua anterior chefe de gabinete por nomeação sem ter procedido à abertura de um concurso público”.
“Não existem concursos públicos para escolha dos membros dos gabinetes dos presidentes de câmara. Aliás, não se conhecem casos em que os chefes de gabinete de presidentes de câmara tenham sido escolhidos através de concursos públicos”, defende este sábado a autarquia, no texto enviado às redações.
O texto aponta para “a lei 5/2013, no seu artigo 43, nº 4, que cabe ao presidente da câmara nomear e exonerar os membros do seu gabinete de apoio”.
“Esclarece-se ainda que Polícia Judiciária fez buscas à Câmara Municipal de Matosinhos no âmbito deste processo em maio de 2019 e que nessa altura, e apenas nessa altura, foi apreendido o telemóvel de Luísa Salgueiro e copiado o conteúdo do seu computador”, pode também ler-se no texto.
Desde então, segundo a Câmara de Matosinhos, “não foi realizada qualquer outra diligência e Luísa Salgueiro nunca foi ouvida no âmbito deste processo”.
Na sexta-feira, a revista Sábado avançou que a presidente da Câmara de Matosinhos foi constituída arguida pelo Ministério Público (MP) no caso “Operação Teia”, investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto por suspeitas de violação das regras da contratação pública, em dezenas de ajustes diretos.
De acordo com a Sábado, as suspeitas “prendem-se com a contratação de Marta Laranja Pontes” para chefe de gabinete da autarca socialista, que, segundo o MP, “teria ocorrido por influência pessoal dos principais arguidos do processo: Joaquim Couto e a sua então mulher, Manuela Couto, e do próprio Laranja Pontes, que já à altura era dado como próximo de Luísa Salgueiro”.
Este sábado, o presidente do PSD Matosinhos defendeu que a presidente da câmara, a socialista Luísa Salgueiro, deveria colocar o cargo de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) “à disposição” depois de constituída arguida no caso “Operação Teia”.
“Luísa Salgueiro deve por o lugar enquanto presidente da ANMP à disposição pois é arguida neste processo e temos por analogia um secretário de Estado [Miguel Alves] que no mesmo processo pediu a demissão”, disse, em declarações à Lusa, o presidente do PSD Matosinhos, Bruno Pereira.
Para o social-democrata, os cargos que Luísa Salgueiro ocupa na Câmara de Matosinhos e na presidência da ANMP “são de natureza diferente”, uma vez que para a ANMP foi “institucionalmente indicada pelo Governo e eleita pelos restantes autarcas”, enquanto no município “foi eleita pelo povo”.
“Institucionalmente, Luísa Salgueiro não tem condições para continuar a ser presidente da ANMP”, referiu Bruno Pereira, rejeitando, no entanto, a saída da socialista da presidência da Câmara de Matosinhos.
Em declarações à revista Sábado, a autarca socialista, que ficou com Termo de Identidade e Residência, confessou-se “entre a perplexidade e a indignação”.
“Como é que é possível um procurador dizer isso? Mas algum autarca alguma vez abriu concurso para escolher o chefe de gabinete? Os chefes de gabinete são cargos de designação, escolhemos o nosso gabinete, ninguém abre concurso. É um absurdo! A ‘designação’ é o termo na lei 75/2013, artigos 42.º e 43.º”, referiu Luísa Salgueiro, acrescentando que para já não foi ouvida pelas autoridades.
“Vão ter que me chamar, mas até agora nada”, afirmou, considerando ainda a ligação ao caso ‘Operação Teia’ “injusta”.
“Depois, é “caso Teia”, e vai tudo no mesmo saco. E eu não tenho nada a ver com isso”, referiu. ?
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
A presidente da Câmara de Matosinhos e da ANMP defende a legalidade da contratação da anterior chefe de gabinete.
A presidente da Câmara de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, acredita que a sua implicação na “Operação Teia” como arguida “será esclarecida rapidamente”, defendendo a legalidade da contratação da anterior chefe de gabinete.
“Luísa Salgueiro acredita que toda esta questão será esclarecida rapidamente, não invalidando o dano moral e reputacional entretanto causado”, pode ler-se num comunicado enviado pelo Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto.
O comunicado da autarquia liderada por Luísa Salgueiro, que também é presidente da ANMP, confirma que a autarca foi constituída arguida no caso “Operação Teia” , no dia 24 de outubro de 2022.
O texto sublinha que “o único facto imputado à presidente da Câmara Municipal de Matosinhos no âmbito do processo ‘Operação Teia’ é o de ter escolhido a sua anterior chefe de gabinete por nomeação sem ter procedido à abertura de um concurso público”.
“Não existem concursos públicos para escolha dos membros dos gabinetes dos presidentes de câmara. Aliás, não se conhecem casos em que os chefes de gabinete de presidentes de câmara tenham sido escolhidos através de concursos públicos”, defende hoje a autarquia, no texto hoje enviado às redações.
O texto aponta para “a lei 5/2013, no seu artigo 43, nº 4, que cabe ao presidente da câmara nomear e exonerar os membros do seu gabinete de apoio”.
“Esclarece-se ainda que Polícia Judiciária fez buscas à Câmara Municipal de Matosinhos no âmbito deste processo em maio de 2019 e que nessa altura, e apenas nessa altura, foi apreendido o telemóvel de Luísa Salgueiro e copiado o conteúdo do seu computador”, pode também ler-se no texto.
Desde então, segundo a Câmara de Matosinhos, “não foi realizada qualquer outra diligência e Luísa Salgueiro nunca foi ouvida no âmbito deste processo”.
Na sexta-feira, a revista Sábado avançou que a presidente da Câmara de Matosinhos foi constituída arguida pelo Ministério Público (MP) no caso “Operação Teia”, investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto por suspeitas de violação das regras da contratação pública, em dezenas de ajustes diretos.
De acordo com a Sábado, as suspeitas “prendem-se com a contratação de Marta Laranja Pontes” para chefe de gabinete da autarca socialista, que, segundo o MP, “teria ocorrido por influência pessoal dos principais arguidos do processo: Joaquim Couto e a sua então mulher, Manuela Couto, e do próprio Laranja Pontes, que já à altura era dado como próximo de Luísa Salgueiro”.
Este sábado, o presidente do PSD/Matosinhos defendeu que Luísa Salgueiro deveria colocar o cargo de presidente da ANMP “à disposição” .
“Luísa Salgueiro deve por o lugar enquanto presidente da ANMP à disposição pois é arguida neste processo e temos por analogia um secretário de Estado [Miguel Alves] que no mesmo processo pediu a demissão “, disse, em declarações à Lusa, o presidente do PSD/Matosinhos, Bruno Pereira.
Para o social-democrata, os cargos que Luísa Salgueiro ocupa na Câmara de Matosinhos e na presidência da ANMP “são de natureza diferente”, uma vez que para a ANMP foi “institucionalmente indicada pelo Governo e eleita pelos restantes autarcas”, enquanto no município “foi eleita pelo povo”.
“Institucionalmente, Luísa Salgueiro não tem condições para continuar a ser presidente da ANMP”, referiu Bruno Pereira, rejeitando, no entanto, a saída da socialista da presidência da Câmara de Matosinhos. .
Em declarações à revista Sábado, a autarca socialista, que ficou com Termo de Identidade e Residência, confessou-se “entre a perplexidade e a indignação”.
“Como é que é possível um procurador dizer isso? Mas algum autarca alguma vez abriu concurso para escolher o chefe de gabinete? Os chefes de gabinete são cargos de designação, escolhemos o nosso gabinete, ninguém abre concurso. É um absurdo! A “designação” é o termo na lei 75/2013, artigos 42.º e 43.º”, referiu Luísa Salgueiro, acrescentando que para já não foi ouvida pelas autoridades. .
“Vão ter que me chamar, mas até agora nada”, afirmou, considerando ainda a ligação ao caso “Operação Teia” “injusta”.
“Depois, é “caso Teia”, e vai tudo no mesmo saco. E eu não tenho nada a ver com isso”, referiu. ?
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O Ministério Público (MP) recorreu da absolvição de sete arguidos do processo dos incêndios de Pedrógão Grande, incluindo do comandante dos bombeiros Augusto Arnaut e dos ex-presidente e vice-presidente da Câmara, Valdemar Alves e José Graça, respetivamente.
D e acordo com o recurso para o Tribunal da Relação de Coimbra, a que Lusa teve hoje acesso, o MP recorreu ainda da absolvição da então responsável pelo Gabinete Florestal deste município, Margarida Gonçalves, e dos três funcionários da Ascendi (José Revés, Ugo Berardinelli e Rogério Mota).
O MP não contestou a absolvição dos funcionários da antiga EDP Distribuição (atual E-REDES) José Geria e Casimiro Pedro, do ex-presidente da Câmara de Castanheira de Pera Fernando Lopes e do atual presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu.
Em sede de primeira instância, o Tribunal Judicial de Leiria absolveu os 11 arguidos num julgamento em que estavam em causa crimes de homicídio por negligência e ofensa à integridade física por negligência, alguns dos quais graves, ocorridos nos incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017. No processo, o MP contabilizou 63 mortos e 44 feridos quiseram procedimento criminal.
A maioria das vítimas mortais foi encontrada na Estrada Nacional (EN) 236-1, que liga Castanheira de Pera a Figueiró dos Vinhos. A subconcessão rodoviária do Pinhal Interior, que integrava esta via, estava adjudicada à Ascendi Pinhal Interior, à qual cabia proceder à gestão de combustível.
No recurso agora conhecido, de 467 páginas, o MP sustenta, entre outros aspetos, que Augusto Arnaut não pediu atempadamente o instrumento Arome (previsão meteorológica específica para um local) e não informou cabalmente o Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria sobre a evolução do incêndio, pelo que deve ser condenado pela totalidade dos crimes que lhe foram imputados (63 crimes de homicídio e 44 de ofensa à integridade física, alguns dos quais grave, e todos por negligência).
Quanto aos funcionários da Ascendi, o MP quer a condenação pela “totalidade dos factos e pela imputação da totalidade dos crimes relativos às vítimas mortais e feridos” que lhe estavam imputados no despacho de acusação, nesta parte também secundado pelo juiz de instrução criminal (34 crimes de homicídio e sete de ofensa à integridade física, cinco deles graves, todos por negligência).
Por fim, quanto a Valdemar Alves, José Graça e Margarida Gonçalves, o MP pede a sua condenação “somente pela omissão de deveres de gestão da faixa de combustível” em quatro vias, que terão provocado a morte de seis pessoas.
Os incêndios de Pedrógão Grande deflagraram na tarde de 17 de junho de 2017.
Segundo o despacho de acusação, os fogos de Escalos Fundeiros e Regadas foram desencadeados por descargas elétricas de causa não apurada com origem na linha de média tensão Lousã-Pedrógão, da responsabilidade da antiga EDP Distribuição, em troços junto aos quais os terrenos estavam desprovidos de faixa de proteção e onde não tinha sido efetuada a gestão de combustível.
Estes dois incêndios acabaram por se juntar, ao final do dia, num processo designado de “encontro de frentes”, que conduz a um mecanismo de comportamento “extremo de fogo”, e unificado, progrediu “com grande rapidez e intensidade”, chegando à EN 236-1 e a outros locais de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, os concelhos mais fustigados.
No acórdão, lido em 13 de setembro, o coletivo de juízes de Leiria não deu como provado que os dois incêndios tenham sido desencadeados por descargas elétricas, nem que junto aos troços da linha de média tensão onde aquelas ocorreram os terrenos estivessem sem faixa de proteção.
Para o tribunal, não se provou também que as mortes e os feridos “tenham resultado, por ação ou omissão, da conduta de quaisquer dos arguidos”.
Por outro lado, considerou provado que, “resultante da combustão de elevada carga de material combustível e muito inflamável, e encontro de frentes de fogo, se verificou” a criação de uma “coluna convectiva/’outflow’ convectivo, com aumento de projeções e aumento de velocidade de propagação do fogo e formação de tornados de vento e tornados de fogo”, segundo uma nota à imprensa do tribunal sobre o acórdão.
Na nota, referiu-se ainda que ao início da noite desse dia, na zona da EN 236-1 “verificou-se o colapso da descrita coluna convectiva do incêndio/’downburst'”, o que resultou “numa ‘chuva’ de projeções e gerou vento de grande intensidade que, transportando partículas de fogo e incandescentes, após atingir o solo, soprou de forma radial em todas as direções, com velocidades da ordem dos 100 a 130 quilómetros/hora”.
Os magistrados judiciais consideraram que esta situação apresentou “valores de intensidade do fogo (radiação) da ordem dos 60.000″ quilovolts/metro, além da longitude da chama até 80 metros, com temperaturas da ordem dos 900 a 1.200 graus Celcius, e fumo denso que anulava a visibilidade”.
“Mais resultou provado que a generalidade dos óbitos verificados, designadamente na EN 236-1, e das lesões físicas sofridas foram consequência direta do ‘outflow’ convectivo e/ou do ‘downburst’ verificado”, explicou a nota de imprensa, assinalando que este foi “um fenómeno pirometeorológico extremo, raro e imprevisível”.
Leia Também: Pedrógão Grande: Possibilidade de salvamento das vítimas era real ?
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
A Iniciativa Liberal quer alterar 35 artigos da constituição e o preâmbulo. Os liberais querem que o Procurador-Geral da República e o presidente do Tribunal de Contas sejam propostos pela Assembleia da República. Os tempos de antena na rádio na Televi…
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O presidente do PSD/Matosinhos defendeu este sábado que a presidente da câmara, a socialista Luísa Salgueiro, deveria colocar o cargo de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) “à disposição” depois de constituída arguida no caso “Operação Teia”.
“Luísa Salgueiro deve por o lugar enquanto presidente da ANMP à disposição pois é arguida neste processo e temos por analogia um secretário de Estado [Miguel Alves] que no mesmo processo pediu a demissão”, disse, em declarações à Lusa, o presidente do PSD/Matosinhos, Bruno Pereira.
Para o social-democrata, os cargos que Luísa Salgueiro ocupa na Câmara de Matosinhos e na presidência da ANMP “são de natureza diferente”, uma vez que para a ANMP foi “institucionalmente indicada pelo Governo e eleita pelos restantes autarcas”, enquanto no município “foi eleita pelo povo”.
“Institucionalmente, Luísa Salgueiro não tem condições para continuar a ser presidente da ANMP”, referiu Bruno Pereira, rejeitando, no entanto, a saída da socialista da presidência da Câmara de Matosinhos.
“Acho que o mínimo que Luísa Salgueiro tem a fazer não é a demissão da Câmara Municipal de Matosinhos, porque foi eleita com os votos do povo, mas, acima de tudo, deixar o cargo institucional que ocupa na ANMP”, reforçou.
Na sexta-feira, a revista Sábado avançou que a presidente da Câmara de Matosinhos foi constituída arguida pelo Ministério Público (MP) no caso “Operação Teia”, investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto por suspeitas de violação das regras da contratação pública, em dezenas de ajustes diretos.
“A autarca socialista, à frente da Câmara de Matosinhos desde 2017, viu o município ser alvo de buscas em 2019, no âmbito precisamente da operação Teia. Na altura, a PJ [Polícia Judiciária] recolheu documentos no gabinete da presidência da câmara, onde trabalhava já, como chefe de gabinete, Marta Laranja Pontes, filha do ex-presidente do IPO do Porto José Maria Laranja Pontes, um dos principais visados na operação Teia. Agora, Luísa Salgueiro foi mesmo constituída arguida, a 24 outubro”, refere.
De acordo com a Sábado, as suspeitas “prendem-se com a contratação de Marta Laranja Pontes” para chefe de gabinete da autarca socialista, que, segundo o MP, “teria ocorrido por influência pessoal dos principais arguidos do processo: Joaquim Couto e a sua então mulher, Manuela Couto, e do próprio Laranja Pontes, que já à altura era dado como próximo de Luísa Salgueiro”.
“O auto de constituição de arguida, de um único parágrafo, confirma este enquadramento: ‘É suspeita de em 27 de outubro de 2017, na qualidade de presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, abusando dos poderes e/ou violando os deveres inerentes às suas funções, e por influência conjugada de Joaquim Couto, Manuela Couto e José Maria Laranja Pontes, e com intenção de conceder benefício, ter nomeado Marta Laranja Pontes’ como sua chefe de gabinete, ‘sem cumprimento dos requisitos legais’ exigíveis”, adianta o semanário.
A revista acrescenta que o despacho do procurador do MP sustenta que “o recrutamento da chefe de gabinete, sendo cargo de direção intermédia, deveria ter sido precedido de concurso público, não sendo suficiente o despacho de nomeação”.
Em declarações à revista Sábado, a autarca socialista, que ficou com Termo de Identidade e Residência, confessou-se “entre a perplexidade e a indignação”.
“Como é que é possível um procurador dizer isso? Mas algum autarca alguma vez abriu concurso para escolher o chefe de gabinete? Os chefes de gabinete são cargos de designação, escolhemos o nosso gabinete, ninguém abre concurso. É um absurdo! A ‘designação’ é o termo na lei 75/2013, artigos 42.º e 43.º”, referiu Luísa Salgueiro, acrescentando que para já não foi ouvida pelas autoridades.
“Vão ter que me chamar, mas até agora nada”, afirmou, considerando ainda a ligação ao caso ‘Operação Teia’ “injusta”. ?
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Em causa o facto da atual presidente da câmara de Matosinhos ter sido constituída arguida no caso "Operação Teia".
O presidente do PSD/Matosinhos defendeu este sábado que a presidente da câmara, a socialista Luísa Salgueiro, deveria colocar …
12/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O processo começou com críticas de que a bancada estava a ser desconsiderada numa proposta tão relevante como a revisão constitucional e acabou com críticas de que o prazo para subscrever a proposta era um "insulto"
O documento final só cheg…