29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
António Cluny
Os mecanismos de fiscalização e prevenção estatais (e da sociedade civil) pouco terão contribuído para evitar que tais situações de exploração, os seus patrocinadores e aproveitadores se instalassem e mantivessem – lucrando todos com ela…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP) condenou hoje a proposta da comissão que defende que as grávidas que usem indevidamente as urgências obstétricas paguem taxa moderadora e adverte que é uma medida inconstitucional.
O coordenador nacional da comissão de resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia e blocos de partos, Diogo Ayres de Campos, defendeu, em declarações à RTP, que as grávidas que utilizem as urgências obstétricas de forma indevida deixem de ter isenção de taxas moderadoras como acontece com a generalidade dos utentes.
“Podemos ter pessoas que, apesar de serem indicadas para outras soluções, insistem em ser vistas pelos médicos. É importante que a isenção de taxas moderadoras para as grávidas continue, mas não para o uso indevido ou abusivo dos cuidados de saúde”, afirmou Diogo Ayres de Campos.
A Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto manifesta “o seu profundo repúdio” perante esta proposta e já manifestou a sua preocupação numa carta enviada hoje ao Ministério da Saúde, à Direção-Geral da Saúde, à Comissão de Saúde, aos grupos parlamentares e à própria comissão de resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia, disse à agência Lusa a presidente da APDMGP, Sara do Vale.
“A nossa associação está bastante preocupada com a proposta de que a forma de se aliviar a grande afluência às urgências de Obstetrícia seja fazer as grávidas pagarem taxas moderadoras”, adiantou Sara do Vale.
Em comunicado, a associação condena esta forma de “se ‘resolver’ a falta de recursos” nos serviços de saúde materna, que, afirma, “priva as utentes de cuidados, face à deterioração dos mesmos”.
“A gravidez, o parto e o puerpério são questões do domínio da saúde pública e não devem existir restrições de acesso a esses cuidados”, sublinha, questionando ainda se “a razão para que certas queixas, dúvidas e receios por parte das mulheres sejam considerados ‘indevidos'”.
A associação elucida que, quando uma grávida recorre a uma urgência, está a exercer “um direito seu a ser observada, apoiada e tranquilizada”.
No seu entender, estas medidas irão dificultar desigualmente o acesso aos cuidados de saúde, prejudicando as mulheres sem possibilidade de recorrer a outra assistência, além daquela que encontram nos hospitais públicos.
“Trata-se de uma discriminação em razão do género e de uma violação de direitos humanos, na medida em que se estão a restringir/negar cuidados de saúde feminina às mulheres, nessa qualidade”, frisa a associação no comunicado.
A APDMGP adverte que esta medida “é inconstitucional”, violando o artigo 13 da Constituição da República Portuguesa, na vertente da discriminação negativa, e ilegal, violando a lei 110/2019 – art 15 A e art 64 (direito à saúde), e como tal “deve ser liminarmente rejeitada pelo Governo Português”.
“Não aceitamos e não permitiremos que o nosso Serviço Nacional de Saúde seja desmantelado, desprotegendo aqueles que era suposto apoiar”, lê-se na nota da associação, que diz ter “a porta aberta” a todos os que queiram discutir estas questões e juntar-se “neste momento decisivo” dos serviços de saúde materna em Portugal.
Leia Também: Engravidar pouco tempo após um aborto pode não ser mais arriscado ?
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
ordem do dia
111 "Coimbra sentese chocada com a total ausência de perspetivas" de construção do novo Palácio da Justiça, desabafou ontem o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, que fez aprovar ontem, em reunião da aut…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Autoridades apreenderam 20 mil euros em dinheiro, bem como centenas de munições e cartuchos.
A PSP de Lisboa realizou uma operação especial de prevenção criminal, esta terça-feira, tendo em vista a apreensão de armas de fogo ou armas brancas através d…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O processo de revisão constitucional foi aberto por iniciativa do Chega que apresentou um projeto no início de outubro.
O presidente do Chega, André Ventura, criticou esta terça-feira os projetos de revisão constitucional do PS e do PSD, dizendo que o…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Em declarações à Renascença, o antigo Presidente da República criticou os deputados pela "prioridade" dada a este assunto na Assembleia da República. Estamos perante "mais um sinal da deterioração da nossa democracia", disse
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29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
À TSF , a presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida considera que as propostas para a revisão da lei da Eutanásia têm de ser melhoradas e alerta para o acesso aos cuidados paliativos, que deve ser “equitativo a toda a população portuguesa”.
Na semana em que o Parlamento deve terminar a revisão da lei da Eutanásia, a presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Maria do Céu Patrão Neves, adianta que o Conselho já analisou as propostas e concluiu que têm de ser melhoradas.
“O Conselho Nacional de Ética não tem qualquer competência no domínio da Constituição e por isso não nos pronunciámos sobre isso. Nós pronunciamo-nos sobre a vertente ética dos diplomas legislativos e a esse nível consideramos que os documentos que foram apresentados ao Conselho precisam de revisão e de melhoria. De facto, a eutanásia é um ato totalmente irreversível, precisa de ser devidamente ponderado, sem precipitações, para ter a certeza que a lei que vai ser apresentada, de alguma forma, responde àquilo que possa ser o sentimento coletivo”, explica à TSF a presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
Maria do Céu Patrão Neves detalha, em concreto, aquilo que é necessário melhorar.
“Preocupa-nos o facto de a terminologia ‘doença fatal’ ter desaparecido dos diplomas, o que indicia uma maior abertura para as situações em que a morte medicamente assistida pode ser solicitada. O Conselho também se pronunciou sobre um aspeto que tem a ver com o acesso aos cuidados paliativos: De facto, os documentos que vão ser votados preveem que a pessoa que solicita a morte medicamente assistida tenha acesso imediato aos cuidados paliativos. Esta é uma situação algo bizarra, porque os cuidados paliativos devem ser de acesso equitativo a toda a população portuguesa”, afirma.
O Parlamento discute e vota em Comissão, na quarta-feira, os projetos de legalização da Eutanásia, que devem depois ser votados em plenário na sexta-feira.
A morte medicamente assistida já foi vetada duas vezes pelo Presidente da República: um primeiro veto de inconstitucionalidade e um outro veto político de Marcelo Rebelo de Sousa. ?
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O ex-presidente da República Cavaco Silva considera que a legalização da eutanásia "não respeita o espírito da Constituição" e defende que a despenalização desta prática é "mais um sinal da deterioração da qualidade da nossa democracia&q…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Buscas estão a ser levadas a cabo em articulação com a 11.ª seção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).
A PSP de Lisboa está a realizar uma operação especial de prevenção criminal, esta terça-feira, tendo em vista a apreensão de armas d…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
O PCP requereu hoje a audição da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e de outras associações e estruturas sindicais por causa do "subfinanciamento, degradação de infraestruturas e desvalorização das carreiras" dos profis…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
Luís Menezes Leitão
EXAME PRÉVIO
Portugal não pode ser notícia no estrangeiro pelas piores razões, tendo os direitos humanos dos migrantes que ser adequadamente defendidos por todas as nossas instituições.
Foi notícia nos últimos dias a realização d…
29/11/2022 | Imprensa, Notícias do dia
A PSP de Lisboa tem desde as primeiras horas da manhã em marcha uma operação especial de prevenção criminal no bairro Alfredo Bensaúde, nos Olivais, Lisboa, onde acredita estarem escondidas dezenas de armas de fogo ilegais, utilizadas em crimes de roub…